segunda-feira, 9 de setembro de 2013


Descobrindo La Clé




No último dia 2 de setembro, a turma de Abordagens Contemporâneas da Comunicação Mercadológica recebeu a Diretora de Marketing, Lusia Nicolino, da Qualibest, um renomado instituto de pesquisa de mercado, para uma palestra sobre o mercado de luxo.

Para entender melhor o mercado de luxo é importante mencionar o filósofo francês Gilles Lipovetsky, cuja obra “O luxo eterno” discorre sobre a origem das práticas de consumo ligadas ao luxo desde a antiguidade até os grandes conglomerados como o LMVH. Independentemente da época, o luxo sempre esteve relacionado a objetos, momentos, experiências raras, especiais, em alguns casos até sagradas, ou seja, seu acesso fica restrito a uma pequena parcela da população.

Quando visto sob a ótica do Marketing, o luxo adquire outros contornos, visando atingir o máximo do seu potencial lucrativo. Nesse sentido, a pesquisadora Danielle Allérès divide o luxo em três categorias: luxo inacessível – possui métodos de fabricação muitas vezes artesanais, ótima qualidade e servem como referência para as pessoas e marcas; luxo intermediário – produtos menos sofisticados e exclusivos, modernos e de marcas menos estabelecidas; luxo acessível – produtos fabricados em série de menor qualidade.

Foi buscando entender o que as consumidoras do mercado de luxo pensam, desejam e consomem, que o Instituto Qualibest criou o projeto La Clé, um painel especializado em mapear o comportamento destas mulheres. Esta é um iniciativa inédita no brasil, e, com isso, abriu um canal exclusivo entre as marcas do mercado de luxo e um seleto grupo de mulheres de São Paulo.

A base de dados do Projeto La Clé é composta por um público extremamente específico. São mulheres do Estado de São Paulo, maiores de 18 anos e com renda familiar acima de R$40.000,00 por mês, ou seja, com um alto poder aquisitivo. Além disso, essas mulheres só podem ingressar no projeto por indicação de uma pessoa que já faz parte do programa, por alguem da própria Qualibest, ou por uma das presidentes das Instituições Beneficentes que são parceiras da rede La Clé.

Uma das grandes questões a serem solucionadas pela Qualibest foi como manter o interesse das participantes La Clé e fazer com que elas continuem engajadas no projeto, respondendo às pesquisas. Para isso, foram feitas parcerias com instituições filantrópicas, e, cada vez que uma pesquisa fosse respondida, seriam feitas doações para essas instituições em nome da pessoa.



As instituições que fazem parte da Rede La Clé são:







É com base nisso, que a La Clé desenvolveu um de seus Slogans: “Mais do que dados e informação, a La Clé promove INSPIRAÇÃO.”


O projeto La Clé proporciona 6 tipos diferentes de interação com as suas participantes. São:

- My Secret Diary: as participantes poderão revelar os detalhes da sua rotina em um diário virtual secreto, cujos dados são confidenciais e só podem ser vistos pelo instituto;

Exclusive Feedback: as participantes opinam sobre determinado assunto, por meio de um chat com um profissional da La Clé;

- Talk to Me: as participantes são convidadas a desenvolver algumas atividades proposta em um blog privado;

- Special Meetings: são grupos de discussão online;

- L.A.B.: as participantes avaliam e experimentam produtos e serviços exclusivos;

- Click: as participantes respondem um questionário eletrônico.

O mercado de luxo sempre foi considerado uma “Caixa Preta”, uma vez que seu comportamento é pouco conhecido e cheio de mitos. O projeto La Clé foi fundamental para desvendar alguns deles.



                                

                                

                                    Mitos Desvendados:


Mulheres Ricas não trabalham:
47% mulheres da Classe A+++ exercem uma atividade remunerada.

Mulheres Ricas só usam produtos importados
Muitas delas usam marcas como AREZZO

Mulheres Ricas só leem VOGUE
A maior parte delas le revistas gratuitas do shopping Iguatemi e JK

Mulheres Ricas não assistem televisão aberta
77% delas assistem novela

Mulheres Ricas não compram pela internet
O site o que vestir é uma referencia online em moda para elas

Mulheres Ricas torcem para o São Paulo
Muitas torcem para o Corinthians

                                          

Conclusão


Pudemos observar que o mercado de luxo é surpreendente e pouco conhecido, mas que ainda há muito para ser explorado , pois como a própria diretora Lusia disse  “Onde não tem informação gera invenção". 

   
                                                 


Ana Catarina Holtz
Fernanda Guedes
Marcella Matarazzo
Maurício Chino
Natalia Orfali
Nathalia Vieira
CSOS6B

                                                 

Nenhum comentário:

Postar um comentário